Para quando eu quiser escrever. Devaneios, verdades inventadas, escape... Qualquer faceta cabe aqui, inclusive a de ser mais um em busca de encontrar respostas para compreender a si mesmo.

domingo, 24 de abril de 2011

Pouco se quer, quando nada se tem.




Para onde nos levam os caminhos quando a viagem termina?
Aonde se esconde a euforia quando a festa chega ao fim?
Para onde vão as crianças quando os parques estão fechados?
E os casais, o que fazem quando a lua de mel acaba?

Para onde vão os amores reprimidos?
Para que rio vai a dor vertida em lágrimas?
E os sentimentos sufocados, onde serão publicados?
Para onde vai a felicidade interrompida, adiada?

Para onde vão os recados dos telefonemas não atendidos?
Para onde iriam as fotografias não reveladas?
E as comemorações esquecidas, para onde iriam, se lembradas?
Para onde foram as canções que já não se tocam mais?

Para onde escoam as águas das chuvas que levam as esperanças?
E o sol que aquece e norteia, quando desaparece tão cedo, para onde vai?
Onde se escondeu o calor que preenche e acalma?
Para onde vai o brilho das estrelas quando amanhece?

Quantos porquês.
Tantas respostas.
Muito se diz, sem nada dizer.
Pouco se quer, quando nada se tem.

2 comentários:

  1. É TENTAR FAZER NOSSA PRÓPRIA HISTÓRIA E ACREDITAR NO FUTURO SEM FAZER PERGUNTAS, OU SEJA VIVER. ADOREI

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  2. O bom é saber que quando a festa se acaba não é preciso ficar triste, porque outras festas viram.
    Uma pena que um momento tão esperado não tenha sido como pensamos, como planejamos. Tudo tem um sentido, uma razão, um aprendizado com o erro.
    Nunca é tarde... vamos revelar as fotos, recomeçar a lua de mel, brincar mesmo que não seja no parque fechado e esperar que ao termino do dia as estrelas voltaram a brilhar.
    Tantas respostas...
    Pouco se diz...
    Um gesto vale mais que mil palavras!

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