Para quando eu quiser escrever. Devaneios, verdades inventadas, escape... Qualquer faceta cabe aqui, inclusive a de ser mais um em busca de encontrar respostas para compreender a si mesmo.

sábado, 31 de março de 2012

Efemeridade da vida


Moço! Ontem me disseram
Que a vida é um sopro silente
Espécie de gangorra instável
Tipo galho seco, antes de definhar

- Tudo é incerto quando se vive rapaz!
Ás, dama de espada ou valete de copas
Todos envolvidos num belo jogo de azar

- Não há tempo que dure menino!
Na vida dos que vida incerta possuem
Até o respiro do mais rico, pode faltar

- Homem! Não importa o que estás a maquinar
Largue tudo exatamente aí como está...
Perceba que o efêmero é a vida que se leva
E que amanhã será tarde demais para reparar...

quarta-feira, 21 de março de 2012

Recado mudo


Emudecestes mensageiro cruel?
Não vês que há muito espero
Ao menos recado mudo
Em rabiscos de papel?

segunda-feira, 12 de março de 2012

Dias melhores


Há dias que não sei de mim
Por não saber, persisto
Caminhos mais longos, insisto
Percurso incerto percorro
Tentando acertar, às vezes, erro

Há pouco, senti o gosto amargo do silêncio
Relembrar do passado até invento
Para que ao menos na lembrança
Não me sinta tão só, ao menos um momento

Impaciente, espero a lua chegar
Esse dia, uma hora há de acabar
De repente, a noite finda, eu ancioso
Almejo, um dia melhor pra compensar.