Para quando eu quiser escrever. Devaneios, verdades inventadas, escape... Qualquer faceta cabe aqui, inclusive a de ser mais um em busca de encontrar respostas para compreender a si mesmo.

domingo, 30 de outubro de 2011

Palhaço real


Inexplícável é a sensação de ser protagonista
Da peça da escola; do roteiro real que é a vida.

Estranho seria se não existissem interjeições
Mesmo diante de onomatopeias tristes - snif

De que adiantaria um palco inteiro para um?
Plural. Talvez seja assim que a Vida deva ser...

Verso branco completo rejeita rima rica
Canção com melodia oscilante: chorrisos.

Atuações não ensaiadas que buscam não sei o quê
Criações fincadas que se vão não sei por onde

Sou apenas um Palhaço que entrete e anima
Mas que busca sobretudo ânimo e companhia.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Eu de mim


Fui outrora. Sou demora, logo agora...
Pareço um louco. Pouco, consigo dizer:
Simples, Plural e Composto de mim.

Por enquanto Só, n'um viver abstrato.
Alguém do agora, que sofre e chora.
Mas, que de repente ri e comemora!

Sou nunca, jamais! Priorizo o que mais quero.
Apesar de nem lembrar daquilo que Venero.
Quando lembro quem sou... Paro e espero,

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Permita-se!


Não desperdices o Amor que recebestes,
Não saberás se um dia O encontrarás novamente.

Não jogues fora as Cartas apaixonadas,
São as mais belas expressões de Arte que existem!

Não desapareças da vida dos que te estimam,
Bons sentimentos estão, a cada dia mais escassos...

Não julgues se tudo não passar de um mero engano,
Afinal Ser Humano é Ser (in)completo de (im)perfeições.

Não recues se acaso encontrares Aquele alguém.
De repente estará ali para te apoiar e te querer bem!

Não a muita coisa ainda, mais sobretudo: Não se permita
Não se permitir viver ou viver uma vida de desperdícios!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Lua de São Jorge


A quem vais iluminar lua bela?

Um casal enamorado que compartilha um beijo diante do mar?
Um homem que a noite invadiu por tanto trabalhar?
Alguém que por descuido muito bebeu e agora cochila?
A criança que desarmou o castelo e regressa com sua mochila?
Um transeunte que vagueia a fim de avistar uma bela sereia?
Ou a um náufrago que agora foge do perigo da baleia?
Sabe lua cheia, pode alumiar aonde São Jorge determinar
Te peço apenas que não falte luz quando meu amor chegar.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Negue!


Flores para quê?
Se logo logo irão perecer...

Murchar, secar, fenecer.
Afinal, flores para quê?

Amor mal resolvido?
Elas, nem vão querer!

Relação inaugural?
Confusão em receber...

Namoro, matrimônio...
Resta saber.

Flores são confusas.
Cuidado quem folas ter!

Periferia, classe C
Por favor, flores para quê?

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Despedida tardia


Não nos prometemos éter-nidade
Nem merecíamos tamanho intento
Naquela ocasião era somente vaidade
Aquilo que sempre foi nosso invento

Ofereceu-me o engano, um vício atroz
Não conheces o bom senso e ludibrias
Isso lhe garante patente d'um ser algoz

Usufrua tudo o que (nos) negou viver
Sozinho, silencio o Amor que escapou
Espero que nunca saibas desse querer
Sentimento amargo que me dispensou.