Para quando eu quiser escrever. Devaneios, verdades inventadas, escape... Qualquer faceta cabe aqui, inclusive a de ser mais um em busca de encontrar respostas para compreender a si mesmo.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Pele nova


Meus lábios agora estão refeitos
Vontade de ser mais - reconstrução
Pele nova que renova os (e)feitos

Desfeitos, pois, estão os fúteis beijos seus
Celebração estupefaciente demasiada
Redoma cruel da qual me despeço – adeus! 

Não falemos mais aqui em defeitos
Já que é tênue a linha que separa o agressor
E aquele que vitimado se deixa ser

Caído sobre meu orgulho, expresso:
Seu amor, sempre mendiguei pra mim
Em papel de recruta atuei - réu confesso 

Agora, que nem bom soldado, recuo...
Recolho minhas melhores investidas,
Pra oferecer a quem pele nova, tem também.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Coitada criatura



Coitado!
Sou eu, por acreditar nessa doce ilusão...
Suave aventura
Necessária para alegrar os dias vãos

Coitado!
Sou eu, por em dias melhores apostar...
Utopia que perdura
Vãos insalubres, onde não se quer morar

Coitado!
Por desconfiar que alegria existe, sou eu...
Trépida desventura
Nostalgia redundante, de que me faz lembrar

Ser Coitado é desvendar milhões de mares...
Necessária compostura
Para ser feliz, mesmo sendo Coitado!