Para quando eu quiser escrever. Devaneios, verdades inventadas, escape... Qualquer faceta cabe aqui, inclusive a de ser mais um em busca de encontrar respostas para compreender a si mesmo.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ruína


Talvez tivesse ainda algo pra dizer
Um desabafo que por muito sufocou
Denúncia cálida pelo que devia ser
Companhia ausente que se prestou
Beijo gelado em noite fria, desprazer
Para longe se foi tudo que se arruinou.

domingo, 27 de novembro de 2011

Imperfeito do pretérito


Tempo infrutífero aquele
Aonde sentimentos feneciam
E as flores não afloravam

Apesar das tardes quentes de verão
Meu coração insistia em solidão se afogar
Tempo frio que se instalava por dias a fio

Vida que pensei ser autônoma me enganou
Nada parecia acontecer até avistar você
Desacreditava quando a via em minha direção vir – Se ia...

Alegria minha quem mandou dependente eu ser?
Se você não vinha nada me fazia viver...
Vida hoje vivo também dependente - de mim

Espero do futuro, presentes!
Festejar estações, conjugar ações substantivas
Sabendo que preciso ser protagonista de minha existência.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Reclame


Quando você viajava
Saudades sua eu sentia
Pelos lugares que a gente ia, saía.

O inevitável sempre acontecia:
Música tocava, sua bebida eu bebia
Perfume igual ao seu, eu sentia
Até rir como você,
Acredita?
Alguém ria!

Mesmo de longe sua presença eu sentia...
Éramos doisemum.
Sonhos, desejos e acasos.
Sempre foi assim...

Mas agora, sem você comigo
(Sim, é definitivo!)
Nem mesmo distante, nem minha...
O que posso agora querer?

Esse reclame é apenas pra dizer
Que é quando volto pra casa
A hora que mais sinto falta de você.

sábado, 5 de novembro de 2011

Férias à Solidão


Já não ando pela contramão
Chega de ilegalidades!
Cansei das falsas verdades!
Registre tudo isso, cara Solidão

Ouças bem traiçoeira amiga:
A ti não peço mais guarita
Dei adeus a tudo que irrita,
Que à mente enfastia e intriga.

Companhia hoje não mais reclamo
Quando a noite chega, sei quem chamo
De vez mandei-te embora amarga Solidão
Desculpe-me por deixá-la na mão!