Para quando eu quiser escrever. Devaneios, verdades inventadas, escape... Qualquer faceta cabe aqui, inclusive a de ser mais um em busca de encontrar respostas para compreender a si mesmo.

sábado, 30 de abril de 2011

Cenas que compõem meu livro de memórias.



Viajo nas lembranças.
Recordo com saudades do tempo que passou.
Sinto falta de pessoas. Das coisas. Dos momentos.
Mesmo aqueles mais rotineiros, como comprar pólvora para a caça que meu pai fazia.

Regar plantas.
Temperar o feijão.
Viajar em excursão.

Queijo. Coalhada. Salada.
Jantar arroz com leite. Carne na telha.
Até as comidas tinham um sabor diferente naquele tempo.

Quadrilha matuta.
Padrinho de fogueira.
No outro dia colocar as cinzas dela ao redor da casa.

Tradições.
Superstições.
Costumes.

A simplicidade estampava nossa casa. Nossas vidas.
Quão bom era compartilhar cada instante com os meus.
Não sabia muito dessas coisas.

Hoje, busco aprender mais daquilo que não sei.
Não quero mais deixar tanta coisa para ser sentida amanhã.
Contudo, nunca será tarde para (re)viver as lembranças daquilo que se fez para que a vida valesse à pena.

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