Para quando eu quiser escrever. Devaneios, verdades inventadas, escape... Qualquer faceta cabe aqui, inclusive a de ser mais um em busca de encontrar respostas para compreender a si mesmo.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Joguete do tempo.


Foi dada a partida.
Ainda se está no primeiro tempo.
Motivados partimos para o ataque.
Os adversários também dispostos, dificultam nosso objetivo.
Não desistimos.
Pede-se um tempo.

Voltamos mais determinados ainda.
Por descuido de nossa equipe, somos punidos pela expulsão.
Menos um ao nosso favor.
Gol do adversário. Tristeza sentida por nossa torcida.
Silêncio.

Não posso abandonar minha equipe.
Não posso desistir de mim.

Termina o primeiro tempo.
Ensaios. Orientações. Estímulo.

Em campo novamente.
Nossa maior chance e... desperdiçamos!
E mais uma, e mais outra e outra...
Não era nosso dia.

Fiéis ao nosso propósito, saímos de cabeça erguida.
Corações doridos.
Mas esperançosos.





Começa mais um dia.
Muitos compromissos para hoje.
Já pela manhã a expectativa de que tudo dê certo.
De repente o engarrafamento nos tira do sério.
Nos faz atrasar para o primeiro compromisso.
Não importa, o próximo negócio compensará esse também.
Pegamos outra avenida. Outro cliente nos espera.
Ainda no caminho, mais um imprevisto: faltou gasolina.

Não posso abandonar o carro aqui.
Não posso desistir de mim.

Hora do almoço.
Pressa. Estresse. Desestímulo.

Recomeço. Fila. Reunião. Novos agendamentos.
O dia acaba.
Os negócios... nem começaram.
Hoje não é meu dia!

Não há porque desistir.
Ontem, fiz bom negócios.
Quem sabe amanhã tudo se renova?

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