Para quando eu quiser escrever. Devaneios, verdades inventadas, escape... Qualquer faceta cabe aqui, inclusive a de ser mais um em busca de encontrar respostas para compreender a si mesmo.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Uma sinceridade necessária.


Ser sincero não é alvejar contra o outro o veneno que faz sucumbir. Não é falar tudo o que se deseja. Principalmente quando o pensamento ainda está em construção. As pessoas não devem e nem precisam ouvir barbáries. Verdades ditas absolutas. Prognósticos precipitados e incapazes de diagnosticar uma personalidade eficientemente. 
Decerto sempre existirá imperfeição. Pessoas carentes também. De chance. Respeito. Compreensão.
           Apontar. Criticar. Derrubar. Tudo isso é fácil de fazer. O inverso está em desuso, é escasso e excepcional. 
Ser sincero é não compartilhar a falsidade. Não comungar com a mentira. É fugir do lugar comum. É acreditar que a vida não precisa ser uma disputa com um júri sempre marcando e punindo pelas faltas que se comete.
            A sinceridade exige transparência, contudo, contida. Requer que se indique o que se pode fazer e não o que aquilo que deve ser evitado. Evoca a prática da empatia.
            Os defeitos podem ser apontados e comentados. Quem dera, resolvidos. Mas que eles não sejam o centro da relação nem ocupem o lugar de outras beneficies. 

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