Ser sincero não é alvejar contra o outro o veneno que faz sucumbir. Não é falar tudo o que se deseja. Principalmente quando o pensamento ainda está em construção. As pessoas não devem e nem precisam ouvir barbáries. Verdades ditas absolutas. Prognósticos precipitados e incapazes de diagnosticar uma personalidade eficientemente.
Decerto sempre existirá imperfeição. Pessoas carentes também. De chance. Respeito. Compreensão.
Apontar. Criticar. Derrubar. Tudo isso é fácil de fazer. O inverso está em desuso, é escasso e excepcional.
Apontar. Criticar. Derrubar. Tudo isso é fácil de fazer. O inverso está em desuso, é escasso e excepcional.
Ser sincero é não compartilhar a falsidade. Não comungar com a mentira. É fugir do lugar comum. É acreditar que a vida não precisa ser uma disputa com um júri sempre marcando e punindo pelas faltas que se comete.
A sinceridade exige transparência, contudo, contida. Requer que se indique o que se pode fazer e não o que aquilo que deve ser evitado. Evoca a prática da empatia.
Os defeitos podem ser apontados e comentados. Quem dera, resolvidos. Mas que eles não sejam o centro da relação nem ocupem o lugar de outras beneficies.
A verdade incomoda, é difícil aceitar qdo estamos errados.
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