Para quando eu quiser escrever. Devaneios, verdades inventadas, escape... Qualquer faceta cabe aqui, inclusive a de ser mais um em busca de encontrar respostas para compreender a si mesmo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Outras possibilidades de leitura.


Mal havia começado a folhear o livro.
Já não mais queria mais aquela leitura.
Essa cena se repetiu por algumas vezes.

A aula acabou. O ato de ler não se concretizou.
Certamente teria no outro dia outras sugestões.
Alguma havia de agradar.

Ah se fosse assim também os trabalhos, as dívidas, as paixões.

Cansei. A falta de reconhecimento acelerou o desestímulo.
Pendure aí, quem sabe um dia poderei quitar.
Não mais você. Ela!

Talvez fosse precipitado viver a efemeridade a cada instante.
Faltaria quem sabe a experiência,
A credibilidade e o que pudesse se tornar amor.

Nenhuma ordem deveria ser obedecida.
Sequência imposta.
Leis ilegais.

Deveria se viver as (im)possibilidades.
De se encantar com a capa de um livro.
E de desistir dele quando o conteúdo de um outro for mais atraente.

Trabalhos poderiam ir e vir.
Assim como as dívidas, os compromissos e as cobranças.
São fatores externos a nós.

Não deveriam nos tomar tanto tempo.
A menos que realmente quiséssemos colecionar traças, estresses
E estante empoeirada.

Que se mude o roteiro da história do livro que é a vida.
O trajeto que te levará ao trabalho e
As possibilidades de não acumular dívidas amorosas.

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