Para quando eu quiser escrever. Devaneios, verdades inventadas, escape... Qualquer faceta cabe aqui, inclusive a de ser mais um em busca de encontrar respostas para compreender a si mesmo.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Uma beleza oculta
Culto à forma.
Geração que prega a Beleza
E a põem à mesa.
Verdade insuficiente
Que infla o ego
Dos costumes passantes
Alimentada por sacos andantes
V a z i o s
A espera de um vento que os encha.
Ventos importados
Belos
Caríssimos
Não importa saber se são invisíveis
Basta ter sofisticação e estar na moda
Senão incomoda
O avesso do belo pode agradar
O vento nem tem cara
E agrada
Através da brisa noturna
Ou pelo calor amenizado
Em pleno meio dia esquentado
***
Com uma venda seria possível
Ver a beleza que se esconde
Naquilo que não é bem vistoso
De tudo apenas uma certeza me vem
A de que Beleza não importa
Quando um grande amor se tem
Presente no prazer proporcionado
Da concretização do abraço
Residência do Tesouro encantado
Que mesmo sem forma
Vale mais que qualquer busto formado
Que com o tempo... se deforma!
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