Para quando eu quiser escrever. Devaneios, verdades inventadas, escape... Qualquer faceta cabe aqui, inclusive a de ser mais um em busca de encontrar respostas para compreender a si mesmo.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Em que face se escondeu meu eu?


Não tenho mais tempo pra nada.
Ando tão apressado que
Às vezes, perco a direção.

Me tornei despercebido.
Já não me dou conta
Quando pego a contramão.

Em que porto fui parar?
Desativado.
Não tenho mapa para voltar.

Bonde esquecido.
Interditado.
Regresso agora, nem pensar.

Em que face se escondeu meu eu?
Em que beco, vila, janela?
Quem sabe até por alguma favela?
Eu, Marginal do meu querer.

O branco teima em aparecer.
Marcas que levarei pra sempre.
Resistência (des)equilibrada.

Descanso adiado.
Assim como a diversão
E o prazer da (des)ocupação.

Engrenagens.
Vapor.
Acelaração.

Mais um dia.
Calma patrão!
Já voltei pra minha função.

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