Para quando eu quiser escrever. Devaneios, verdades inventadas, escape... Qualquer faceta cabe aqui, inclusive a de ser mais um em busca de encontrar respostas para compreender a si mesmo.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Música: becos, retratos e saudades.

Que a música é o alimento da alma sempre soube.
Ela resgata, desprende e faz-nos viajar por um mundo (des)conhecido que alguém, um dia, se propôs a nos apresentar. A música é bússola.
Às vezes, se faz de porta retrato para guardar boas recordações. Ela é um troféu.
Faz-nos vagar pelos becos das lembranças, caminhos jamais esquecidos. Agora é calendário.

A música alegra, contagia, nos tira do chão. A música é lança-perfume.
Nos arrebata, tão ferozmente, que chegamos a esquecer que estamos no mundo real. Ela é devaneio.
Nada melhor que uma bela canção para selar o enlace dos apaixonados. Matrimônio.
Música para dançar, namorar e se divertir. Originalidade.


Quantos momentos bons, já vivi, regados ao som de uma boa música.
Tantas demonstrações de amor recebi - em tom maior - através de mensagens de texto, cartas, cartões, em bilhetes deixados sobre a mesa.

Música no carro de som: parabéns pra você; no som do carro: já sei namorar; ao fundo de uma ligação: ainda bem que você vive comigo...
Música selecionada, música gravada, música compartilhada.

A música tem o poder de unir;
De transformar;
De reatar;
De acalmar.
De libertar.

Em qualquer situação cabe.
No começo, meio ou fim de um relacionamento.
Hino nacional.
Nas séries iniciais, na faculdade e no baile de formatura.
Na propaganda, na viagem, no corredor do apartamento.
No bar, na esquina, na estrada.
Na varanda, no quintal, na beira do mar.


Na dor, na saudade, no pensamento.
(...)
Na despedida, fúnebre, inclusive.

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