Para quando eu quiser escrever. Devaneios, verdades inventadas, escape... Qualquer faceta cabe aqui, inclusive a de ser mais um em busca de encontrar respostas para compreender a si mesmo.

sábado, 23 de julho de 2011

O inevitável-mente


Há destinos que aparentemente são irrevogáveis
O dever de se cumprir a tradição
Anula qualquer outra possibilidade

A mutação nem se cogita
Já que o que vigora é a imposição
Sociopessoal

Porque não aceitaram a certeza da incerteza?
Quem pode garantir que o ovo da galinha
Concretizará a vida de um pintinho?

No meio do caminho há várias pedras
Que podem derrubar quem segura o ovo

O gavião predador dos galináceos
A galinha que também põe fim nos seus
O homem que adora um omelete

Por isso e por muito mais
É preciso que se dê um basta
Em tudo que somente poderia ser

Mais do que nunca se precisa de Ousadia

Que a sociedade aqueça bem os ovos humanos
Para que se tornem Pessoas
Capazes de chegar onde acham que devem.

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