Para quando eu quiser escrever. Devaneios, verdades inventadas, escape... Qualquer faceta cabe aqui, inclusive a de ser mais um em busca de encontrar respostas para compreender a si mesmo.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Verão: tempo de alegria
Se desfaça de tudo
Que não faz bem:
Roteiros baratos
Amores emprestados
Promessas vãs
Fotografias de antes
Já não podem mais
Resgatar emoção
Nem acabar solidão
Perfumes sofisticados
Tornaram-se nódoa Mor
Antídotos sem aroma
Incapazes de sedução
Músicas emudeceram
E aquele grito preso
Hoje, imprestável
Cedeu lugar à calmaria
Flores ainda no vaso
Agora amassadas no canto
Sem a beleza de outrora
Agora inodoras e sem encanto
Despido dessas memórias
É tempo de novos lugares
Para em fotos registrar
Embalados em essências fortes
Será possível compor as mais
Inéditas canções de amor
Ocasiões assim flores carece ter
Animar o ambiente
E ao coração entreter
Contudo, se com o tempo
As lembranças sufocarem
Esqueça-as e prepare a casa novamente
Porque o verão sempre chegará.
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Sim, o verão chegará! Então, guardemos as lágrimas de saudade, e as árvores de Natal. E que venha o Sol. Magestoso, forte, singular. E nos traga paz de espírito e calor aos corações. Beijos, amado David.
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